quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ano ao fim, ano a passar, ano... Enfim...

Olha-se para o que se foi e para o que se é. E o que ficou é semente de “recaminho”. Rememorar, perceber e seguir, reconduzindo. Renovam-se expectativas, planos, sonhos. Espera-se que as antigas frustrações não mais façam parte. Diminuam, afastem, dissolvam. Que os amores estejam ao lado, amigos de todo dia (ou de quase nenhum), gente que faz parte da gente, e que muitas vezes nem sabe. E que coração, mente e corpo estejam sãos. Sejam fortes, vorazes, corajosos e decididos. E o sorriso permaneça, mesmo quando as lágrimas ainda têm lugar. É tempo de olhar, ressentir, reviver e abandonar. Deixar ir, como quando se precisa encerrar. E recomeçar. De novo, e mais uma vez. Sempre. Pois é por pedaços que construo meu espaço. E enquanto o formo, reconheço pedras, tiro-as e sigo. Eis o ano novo, aquele que desejo e avisto. Que todos possam partilhar dele!